Remote First VS Home Office

Remote First VS Home Office

Tempo de leitura: 3 minutos

Quando a pandemia começou a afetar a rotina das empresas, muitos funcionários e administradores se sentiram inseguros a respeito da logística do dia a dia e da rotina no ambiente de trabalho. Realmente, em alguns casos, essa adaptação foi complicada, mas em outros nem tanto. Muitas organizações  conseguiram se adaptar tão bem que passaram a implementar modelos mais flexíveis para seus funcionários e, nesse contexto, nasceu o Remote First, que não é a mesma coisa que o Home Office – e nós vamos te explicar nesse post as diferenças.

Remote First

Quando uma empresa é remote-friendly, ela permite que os funcionários trabalhem remotamente, pelo menos, alguns dias da semana  ou quando necessário, mas oferecem sempre um escritório físico onde, geralmente, a maior parte do trabalho é feito. No caso do regime remote-first vemos o oposto, já que o trabalho remoto é visto como o padrão e o escritório físico só é disponibilizado ou usado quando necessário. Este formato proporciona mais  flexibilidade para os funcionários, além de reduzir os gastos das duas partes, empresa e equipe, tendo em vista que o deslocamento diminui consideravelmente e, do lado das empresas, o custo com a administração de um escritório grande se faz desnecessário já que a maior parte da equipe trabalha de casa e quase nunca está presentes ao mesmo tempo na sede da empresa.

Muitas companhias  que nunca haviam experimentado ou testado algum  tipo de trabalho remoto se viram obrigadas a fazer essa transição em pouco tempo. A pandemia acelerou processos e o que era tendência  evoluiu rapidamente sem que as estruturas fossem previamente elaboradas.. Apesar desse formato não ser novidade, foi a primeira oportunidade para muitas organizações testarem sua implementação. Foi aí que o remote-first se destacou.

Home Office

Esse conceito, vale dizer, também não é de agora, porém, como muitas coisas na pandemia, ganhou destaque nesse período. O home office já é conhecido de muitas pessoas que trabalham com tecnologia, por exemplo, já que esse setor permite uma flexibilidade maior e a integração dos sistemas e das novas tecnologias possibilitam o acesso às ferramentas de trabalho online, de onde quer que você esteja. 

Certamente, a área de tecnologia teve mais tempo para se programar e se adaptar a essa realidade do que, por exemplo, uma agência de publicidade que passou anos e anos centralizada em seu escritório e se encontrava em uma posição confortável em termos de organização e rotina de trabalho. Foram empresas assim que tiveram mais dificuldade de implementar o home office, que tem como principal diferença do remote first o fato de todas as atividades serem feitas de casa, sem que haja um  contato com o escritório ou atividades presenciais em si. Algumas empresas, por exemplo, não conseguiram implementar nenhum desses formatos, como o caso de algumas indústrias, varejos e outras organizações de setores mais tradicionais.

Ter uma operação descentralizada envolve muitas questões práticas, como a implementação de ferramentas digitais que possibilitem que essa transição aconteça de forma organizada e funcional, a adaptação da infraestrutura de rede das empresas, um investimento em segurança de dados e coisas do tipo. Mas, o mais importante de tudo são as pessoas. São elas que irão fortalecer a estrutura e ajudá-la a funcionar. Por isso, as pessoas também precisam funcionar bem dentro do formato que você deseja implementar na sua empresa.