Geração Z e o Home Office

Geração Z e o Home Office

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Apesar de a  internet ter mudado muita coisa no nosso dia a dia empresarial, a comunicação cara a cara ainda tem mostrado a sua face quanto aos benefícios e aprendizados que só um trabalho presencial consegue propor. E quem sente bastante essa diferença trazida pela pandemia é a geração Z – nascidos entre 1995 e 2010 – que veem o trabalho remoto como um impacto negativo às suas experiências profissionais, especialmente no desenvolvimento das habilidades comportamentais, como a inteligência emocional, resolução de problemas de forma prática e a comunicação direta; as conhecidas soft skills. Essa geração ainda tem se mostrado mais ansiosa para crescer profissionalmente, segundo pesquisa da Heach Recursos Humanos, realizada com 2.120 candidatos entre 18 e 26 anos. 

O estudo revelou o interesse destes jovens (47%) em desenvolver habilidades de liderança para assumir um cargo mais estratégico nos próximos 5 anos, sendo extremamente importante para grande parte deste público (76%) o desenvolvimento de habilidades sociais, assim como o aprimoramento da rede de relacionamento e a dominação de ferramentas de trânsito social. São aptidões que, apesar do amadurecimento da comunicação corporativa à distância, demandam uma aproximação entre os colaboradores. 

Esses pontos devem ser levados em consideração pelas empresas, pois essas são gerações mais propensas à troca de emprego (Business Insider). Mas as necessidades podem ser traduzidas como pontos fortes. A geração Z gosta de ser estimulada ao crescimento emocional e profissional, pois são habilidades que têm se misturado no decorrer da pandemia e que são essenciais para um perfil que ainda está em processo de aprendizagem e amadurecimento, o que implica ao líder da empresa estar disposto a dar o suporte o necessário a todos esses jovens com tendências competitivas bem estruturadas (ouro para as empresas). 

 O CEO da Heach Recursos Humanos listou alguns pontos primordiais aos olhos das empresas:

  • Desenvolvimento de habilidades técnicas tecnológicas e inovadoras;
  • Incentivar metodologias de pensamento ágil, criativas e com flexibilização cognitiva;
  • Estímulo de softs skills, como comunicação social, liderança, resolução de problemas com autonomia e análise crítica;
  • Fornecer ferramentas de desenvolvimento para novos idiomas.

O CEO considera uma verdadeira “falha estratégica” não haver investimento nesses quesitos, que propõem uma visão futura das empresas no pós-pandemia, quando veremos se o home office realmente ficará entre nós, se o trabalho híbrido será a nova moda ou se o presencial ainda será visto como a melhor forma de desenvolver internamente as empresas.