Os escritórios tradicionais têm perdido espaço para os escritórios compartilhados, que oferecem os  mesmos serviços que uma empresa precisa , mas que são administrados pelos próprios espaços, como limpeza, café, internet, correspondência e outros. Segundo dados do Censo Coworking Brasil, entre os anos de 2018 e 2019, o número de Coworkings cresceu no país, sendo que 45% deles se concentram no estado de São Paulo. O maior foco destes locais é a oportunidade de networking, que pode promover a prospecção de novos clientes e parceiros, além de facilitar a comunicação entre todos.

O que, muitas vezes, gera a dúvida é a diferença entre Coworking e Hub, e é esta incerteza que vamos solucionar no Post Blog de hoje.

O que é um Hub?

Segundo dados da Sling Hub, o Brasil é o maior detentor de startups da América Latina, com 17.987 (77% do mercado e 70% dos investimentos do continente).

Para abrigar estas jovens empresas,  os chamados de Hub de Inovação são espaços compartilhados semelhantes a um escritório, mas construídos de uma forma que permita que as startups desenvolvam suas ideias como uma vitrine de serviços inovadores. No local, essas ideias são expostas a empreendedores, investidores ou outras startups para que complementem ou inovem no serviço oferecido.

 Um outro mote de investidores que pode estar presente nos Hubs são as faculdades, universidades e órgãos públicos que buscam soluções que diferenciem seus negócios. Um termo que reflete bem a vantagem de um Hub de inovação é o Open Innovation, quando há a colaboração entre negócios para a criação de produtos e serviços.

O que é um Coworking?

Os Coworkings também são espaços compartilhados, mas que, diferentemente dos Hubs, têm como residentes empresas diversas, desde as mais tradicionais, como escritórios de arquitetura, advocacia, turismo, entre outros, até startups. Um espaço de Coworking é um local estruturado para facilitar a vida destas empresas, administrando serviços que, geralmente, ficariam por conta dos empresários que alugam e trabalham em escritórios tradicionais. O ideal de um Coworking é oferecer um ambiente para empresas e profissionais independentes que procuram espaços criativos, trocas de experiências e a criação de uma rede de networking fortalecida. 

Por exemplo, um estudo feito na Suécia mostrou que os Coworkings aumentam a criatividade dos seus residentes e a conclusão é que, em média, os frequentadores destes espaços compartilhados aprendem, no mínimo, cinco novas habilidades. 

Já um artigo publicado pela Harvard Business Review mostra um lado mais humanista dos Coworkings. Por serem espaços abertos, as pessoas têm contato com diversas áreas de atuação, o que acaba deixando o ambiente mais leve e com mais interação, se comparado a um escritório tradicional. 

Por fim, os dados disponibilizados pelo Small Business Labs mostra um pouco da parte humanizada dos Coworkings e como as pessoas que trabalham nestes locais se sentem:

• 83% das pessoas disseram que estão menos solitárias;
• 79% delas expandiram suas redes pessoais;
• 89% ficaram mais felizes;
• 82% tiveram sua rede profissional expandida;
• 80% pede ajuda a outros residentes;
• 64% têm o coworking como uma rede de referências de negócios e trabalhos.

Resumindo

Hubs e Coworkings são espaços compartilhados que recebem diferentes tipos de empresas, seja em salas privativas, salas de reuniões, auditórios ou nas próprias salas compartilhadas, onde geralmente trabalham pequenas empresas ou freelancers. Porém, o que difere um Hub de um Coworking é o público-alvo. Enquanto o foco do primeiro são as startups de inovação, o do segundo são empresas de todos os portes, startups e também freelancers. No Coworking São Paulo, os espaços possuem estrutura completa tanto para receber startups, quanto empresas (PME ‘s). Conheça todos os serviços clicando aqui.