Já parece clichê falar que 2020 foi desafiador. Realmente, vivemos um cenário sem precedentes, que exigiu adaptações.
Ficamos tão imersos na gestão do momento, nas tomadas de decisões diárias, que o ano passou e muita coisa que era tendência, se concretizou. Novas ferramentas foram incorporadas no nosso dia a dia e, inquestionavelmente, transformamos permanentemente valores e a nossa forma de viver e trabalhar.
Refletindo sobre isso, nós, do Coworking São Paulo, que já nascemos com a flexibilidade e inovação arraigados na cultura, preparamos um grande resumo do que foi o último ano no aspecto corporativo. O que mudou em nossa forma de trabalho?
Vem com a gente!
1° semestre
Os dois primeiros meses do ano pareciam “normais”, como todos os anteriores. Em janeiro, já tínhamos ouvido falar da covid-19 nos noticiários, mas o vírus que deu origem à pandemia parecia bem distante da nossa realidade no Brasil.
Na época, as pesquisas de mercado apontavam que a procura por espaços compartilhados de Coworking era uma tendência em ascensão. As empresas abertas a essa alternativa focavam – e ainda focam -, em produtividade, redução de custos e estímulo à criatividade e inovação, já que os Coworkings são ambientes muito propícios ao alcance destes objetivos. Além disso, eles fomentam o networking e o desenvolvimento de parcerias entre diversos negócios.
Tudo parecia caminhar bem até acendermos o sinal de alerta e, em março, começarmos a quarentena – que se estendeu por um período muito maior do que imaginamos.
O home office, que até então era uma tendência em crescimento moderado, foi implementado de forma imediata e generalizada. No primeiro momento, nos questionamos sobre a produtividade em casa, a falta de foco, a exigência de muita disciplina, a gestão remota….
Sem alternativas, o objetivo era fazer tudo funcionar! E funcionou!
Outro “boom” do período foram as lives. Com o movimento “#fiqueemcasa”, a classe artística se mobilizou para entreter a população, ajudar aqueles que mais precisavam e tornar o nosso confinamento um pouco mais leve e divertido. E não foram só os músicos, atores e apresentadores os protagonistas dessa nova forma de entretenimento, as empresas também adotaram a realização de eventos online como uma maneira de manter o time engajado, cuidado e treinado.
E para que tudo desse certo, a tecnologia estava pronta! Não à toa, uma das empresas que mais ganharam valor de mercado foi a Zoom.
O home office tomou conta da mídia como uma medida que deu certo, que estava funcionando a todo vapor e que passou a ser vista com outros olhos pelos empresários. Além de números de redução de custos bastante representativos, os líderes estavam com seus times produzindo, felizes, mais próximos de suas famílias, seguros e com qualidade de vida.
Com mais gente em casa na fase mais rígida do isolamento, houve organizações que chegaram a devolver escritórios inteiros. Os espaços compartilhados, que nos meses anteriores estavam em ascensão, também sentiram o impacto. Alguns Coworking menores chegaram a encerrar as atividades.
2° semestre
Os seis primeiros meses do ano passaram de forma intensa e foi no encerramento do período que que começamos ver o futuro com mais calma, clareza e esperança. Em julho, os números de infectados e mortos começaram a melhorar e o país anunciou o início dos testes de uma possível vacina.
O “novo normal” virou trending topic. Como seria? As pessoas já estavam esgotadas com o confinamento e com o acúmulo de tarefas, já que, em casa, houve o aumento das atividades domésticas e a gestão do chamado homeschooling para os pais foi incorporado à rotina corporativa.
Com isso as companhias passaram a investir em ações de bem-estar e auxílio psicológico, além de voltarem a questionar o home office. Será que a prática seria sustentável em longo prazo?
Com protocolos de segurança, limpeza e logística, muitas empresas retomaram o trabalho presencial de forma gradual. Também surgiram novos selos e certificados para esse retorno seguro, como o promovido pela BeerOrCoffe, que atestou o Coworking São Paulo como um ambiente seguro para receber os profissionais.
Uma nova tendência ganhou força: mesmo com o home office funcionando e sendo bem aceito, a presença, a troca e a convivência com os colegas de trabalho passaram a ser valorizadas como fundamentais para a manutenção da produtividade e da criatividade! Com isso, as companhias começaram a repensar seus ambientes, incluindo mais verde, salas de descompressão, espaços abertos, luz natural…
Como acolher os colaboradores para que eles se sentissem seguros, “em casa” e felizes no ambiente corporativo? Os escritórios foram ressignificados e a busca por Coworkings voltou a crescer.
Neste início de 2021, estamos vivendo a segunda onde de contágios em massa no Brasil e esperançosos com o início da vacinação, uma conquista em tempo recorde! Ainda com muitas incertezas, sabemos que o horizonte nos reserva mais aprendizados, que serão absorvidos de forma cada vez mais rápida.
Mas analisando a maratona que corremos até aqui, enxergamos que o “novo normal” corporativo caminha a passos largos para a definição e adoção de modelos híbridos de trabalho, com políticas mais humanas e a valorização da saúde, do bem-estar e da felicidade dos profissionais como os principais atributos de uma companhia que planeja a manutenção dos seus negócios de forma sustentável!
E se você enxerga esse mesmo movimento e está ressignificando sua forma de trabalhar, vem retomar com a gente!
Fale com a gente!