Gestão do conhecimento e socialização

Gestão do conhecimento e socialização

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O ano é 2020.

Vivemos uma normalidade volátil, instável e complexa. Manter-se competitivo exige das organizações estratégias consistentes de aprendizagem corporativa e inovação.

Uma nova era é marcada: Era do conhecimento.

Conhecer é conquistar, elaborar e praticar melhor.

Vocês têm ideia da quantidade de conhecimento que é produzido nas organizações? Colaboradores, sistemas, manuais, projetos, clientes, concorrentes, tudo isso é fonte de conhecimento. O desafio é justamente extrair, reunir, organizar e garantir que esse conhecimento seja acessado e aplicado para potencializar os resultados do negócio, garantindo competitividade e perenidade das empresas.

Os autores Nonaka e Takeuchi definem a gestão do conhecimento como “a capacidade que uma empresa tem de criar conhecimento, disseminá-lo na organização e incorporá-lo a produtos, serviços e sistemas”.

Indivíduos isolados contribuem substancialmente com as organizações, aplicando constantemente seu conhecimento tácito para realizar suas atividades, planejar e tomar decisões.

Conhecimento tácito é aquele que a pessoa adquiriu ao longo da vida, pela experiência. Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e inerente às habilidades do indivíduo.

No entanto, quando a contribuição do indivíduo é comparada com as ações e decisões de um grupo, na maioria das vezes, os resultados do grupo são mais efetivos que os individuais. Essa é uma das práticas de conversão do conhecimento mais simples que chamamos de socialização.

Socializar é compartilhar. E o aprendizado acontece através da observação, da imitação e da prática. O objetivo da socialização é melhorar o estado atual de seus negócios ou inovar, estabelecendo uma infraestrutura de conhecimento por meio da rede de conexões entre pessoas proporcionando espaço, tempo, ferramentas e incentivo para interagir e colaborar.

Mas existe um desafio para que esse processo aconteça de forma efetiva. Quem compartilha, tem que querer compartilhar. Quem recebe a informação, tem que estar de fato interessado e querer aprender. Troca genuína, simples assim. Somente a transferência de informações desligada de emoções e outros contextos não faz sentido para a socialização.

Evidente que esse processo pode e deve ser estimulado pela empresa através dos seus líderes. Sessões de brainstorm, lições aprendidas, visitas técnicas, participação de eventos internos e externos, encontros com clientes e parceiros de negócios, são oportunidades para a socialização.

Mas quem é responsável pelo resultado efetivo?

Aqui vão três pilares:
– Liderança disposta
– Time engajado
– Ambiente propício

O ambiente propício, talvez seja o mais simples de resolver. Ter um espaço físico com a identidade da sua empresa e que estimule as colisões criativas pode ser um catalisador para que a troca de conhecimento aconteça. Se investir em um escritório próprio ainda não faça parte do momento da sua empresa, conhecer o modelo de escritórios compartilhados pode ser uma boa ideia para o seu negócio.

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